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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Nikita: A hora da vingança

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Tudo começou com o filme francês de Luc Besson, Nikita – Criada Para Matar (1990), que gerou inúmeras versões, como o filme americano A Assassina (1993) e a série canadense La Femme Nikita. De todas as versões, a franquia do Canadá, de 1997 à 2001, foi a que teve maior sucesso, sendo uma das séries mais assistidas nas duas primeiras temporadas e arrebanhando fãs em todo mundo. Mas isso se deve a mão santa do produtor Jay Firestone (na época era o mago das séries que não tinham esperança nenhuma, mas emplacavam, como: Highlander, Robocop, Mutant X, Relic Hunter e Andromeda. Todas adaptações de filmes, quadrinhos e livros), formatado para a TV por Joel Surnow (que depois fez nascer Jack Bauer e o fenômeno 24 horas), ganhando vida pela modelo até então desconhecida Peta Wilson (no papel de Nikita) e o ator conhecido apenas no Canadá por filmes de baixos orçamento Roy Dupuis (no papel de Michael). A história e a química entre os personagens ajudaram a série, que mostrou um novo estilo de filmes de espionagem.

Toda matéria tem que ter isso, então vamos lá:

A história de Nikita é basicamente de uma jovem de rua que fez algo errado (as vezes roubo ou assassinato), então uma organização que vive à margem da lei recruta a moça para executar missões de espionagem, extermínio e terrorismo contra inimigos internacionais do governo vigente. Mas todas as versões sempre mostra o quanto a “Divisão” (nome que sempre a organização recebe) é corrompida e perdida em seus projetos sujos seguindo sempre os seus mandatários e não tanto ao governo. Nikita se vê encurralada e perdida, sendo obrigada a servir uma causa que não acredita. Em algumas versões Michael, o seu treinador e tutor possui uma paixão platônica, o Pigmaleão se apaixona pela criação, apenas na série canadense a relação é consumada, ficando apenas livre do “felizes para sempre”, já que Nikita herda o comando da Divisão (Ah! Você ainda não sabia como terminava?…Eu estraguei a surpresa?…Se em 9 anos você não viu, não verá agora).

Já essa nova versão da rede de TV CW é baseada no filme de Luc Besson, e possui nomes de peso na produção, entre eles o produtor McG (que foi diretor do “modesto” filme O Exterminador do Futuro – A Salvação e ainda produz as séries de sucesso Chuck e Supernatural, só isso!), a atriz Maggie Q (Duro de Matar 4.0 e Missão Impossível III) como Nikita, Shane West (ER e Um Amor para Recordar) faz Michael que curiosamente contracenou com Peta Wilson (a Nikita canadense) no filme A Liga Extraordinária de 2003, e Lyndsy Fonseca (Kick-Ass) como a nova recruta infiltrada na Divisão. Na série também têm nomes conhecidos como Melinda Clarke (The O.C. e Diários de Vampiro) como Amanda treinadora de etiqueta da Divisão, Aaron Stanford (o Pyro da saga X-Men) como o lendário Birkoff, que se tornou querido na versão canadense quando foi vivido pelo ator Mattew Ferguson, justamente por ser o Hacker da Divisão e amigo de Nikita nas horas vagas, enquanto Xander Berkeley que trás a sua experiência como o mandão da série 24 Horas para comandar a Divisão nesta nova versão.

O que muda desta vez?…É que aqui a história não tem um novo começo, mas sim, uma continuação, pois eles mostram a Divisão que antes queria tanto Nikita (Maggie Q) por perto, agora não quer nem olhar na cara dela e temem seu nome, colocando a ex-agente no topo da lista de procurados e inimigos. E isso começou quando justamente Nikita fugiu da Divisão, para então dois anos depois reaparecer querendo acertar as contas com os ex-patrões, declarando a abertura da temporada de caça. Só que desta vez com uma ajuda, pois ela colocará Alex (Lyndsy Fonseca) infiltrada na agência, passando informações que ajudarão o plano da moça.

E o por que de todo esse ódio?…Primeiro, por que a Divisão se desvirtuou dos seus propósitos e agora age a bel prazer de Percy (Xander Berkeley). E segundo, por causa do amor…Ah! L’amour! Sempre funcionando como ignição de uma boa história, que neste caso gira em torno do assassinato do noivo de Nikita pela Divisão, fazendo a moça se irritar e bolar um belo plano pra partir para o fo**-**! Uhu!

Então começa a festa, Nikita explodindo tudo, irritando a cúpula da Divisão, estragando os planos, causando o caos, enquanto Alex sempre corre o risco de ser descoberta e Michael (Shane West) sempre balançado pelo retorno da amada e agora também se sentindo atraído pela sua nova recruta. Não podemos evitar as comparações, pois Maggie Q é sedutora, classuda e tem aquele toque levemente delicado da Nikita de Peta Wilson, mas sem a ingenuidade que Peta muito carregada, agora ela está endurecida graças aos longos anos e golpes da Divisão, diferente de Shane West que manteve Michael como sempre foi, alguns podem dizer que ele é um péssimo ator, mas aquele é Michael mesmo, que vive com aquela expressão de nada, frio como uma pedra de gelo, com aquela máscara sem vida e sem perder aquele sex appeal todo, impressionante como todo Michael de Nikita é sexy, isso já gerou até comentários no Twitter (@louiselane que o diga).

O lado bom de tudo isso é que eu só estou escrevendo esse review por que a série foi renovada (eba!) graças ao sucesso que ela fez na TV Americana, sendo recordista na estreia. Eu sei que sou suspeita para falar por que sempre amei La Femme Nikita e até agora já estou começando a me apaixonar por essa nova versão.

AH! E comenta gente! Não dói não! E quero saber se vocês concordam ou não! É no debate que as novas opiniões surgem!

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