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sábado, 2 de janeiro de 2010

The Other End of The Line: Ocidente e Oriente juntos!

Priya Sethi (a.k.a Jennifer David interpretada por Shriya Saran) passeia com Granger Woodruff (Jesse Metcalfe) por San Francisco.

Para quem pensa que “Como ser um milionário?” foi o primeiro filme a descortinar a Índia para América no ano de 2008, está muito enganado. Pois meses antes o filme “The Other End of The Line” (que nem chegou a ser exibido nos cinemas brasileiros) foi lançado na terra do Tio Sam. A produção hindu-americana usa os esforços dos dois maiores pólos cinematográficos do mundo, Hollywood e Bollywood, para contar essa história de amor nesta doce comédia romântica.

Vou contar o iniciozinho da história, qualquer semelhança com a história de Caminho das Índias de Glória Perez talvez não seja uma mera coincidência. Pois bem, tudo começa quando um publicitário americano, que mora em Nova York, recebe a ligação de uma atendente de telemarketing indiana, onde ambos tentaram resolver o problema da suspeita de roubo do cartão de crédito.

Em meio as ligações os dois vão se aproximando e as coisas simplesmente acontecem, pois muitas mentiras haviam sido contadas, e os dois universos de cultura completamente opostas, ameaçam se colidir numa grande catástrofe, resta apenas a jovem apaixonada impedir que o pior aconteça.

O filme mostra muito mais da Índia que a novela pode mostrar, pois mostra um país com contraste e modernidade, e sempre faz o contra ponto com a realidade ocidental, começando pelo fuso horário, até o comportamento alimentar. Mostra também o quanto os Indianos vivem a dualidade de ter que aprender sobre os ocidentais, mas não ter que incorporá-los em seu costume.

Tudo sobre a Índia é abordado neste filme, a cultura moderna, os costumes antigos, o casamento arranjando, o cuidado da família com os filhos, o choque cultural e como a cultura ocidental vai ganhando espaço, a economia indiana também é mostrada e como o povo está esperançoso quanto a tudo isso (sendo que o filme foi pré-crise, hoje não sabemos como as coisas andam).

Muito interessante o filme, a história de amor como se desenrola, mostra os conflitos culturais, a música, aqui você tem um filme muito bom, que respeita as duas culturas, é divertido e animado. Eu adorei o filme, no final dele dei um grande suspiro, pois é um filme no estilo das grandes comédias românticas, que vale um bom suspiro no final e aquele sorriso bobo no rosto.





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