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sábado, 2 de janeiro de 2010

A Garota do Tempo: Totalmente Imprevisível

Banner promocional do programa matinal onde Sylvia é a Garota do Tempo.

Sabe aqueles filmes que você não dá nada pra ele? Que vê e pensa: “Acho que esse não será tão bom assim!”. Pois bem, esse foi meu primeiro filme de 2010. “A Garota do Tempo” de Blayne Weaver tem todo aquele jeitão de filme independente, o tempo todo parece ser rodado com a câmera na mão, isso acaba nos aproximando dos personagens, pois nos tornamos aqueles observadores invasivos.

Tudo começa quando a Garota do Tempo surta em pleno ar, depois pede demissão e daí por diante o roteiro explora todas as possibilidades que um surto no ar pode ter, como: a fama instantânea, o vídeo se espalhando na internet, alguns concordando e outros ridicularizando e o principal de todos é como a “atrevida garota do tempo” vai lhe dar com tudo isso, pois está com 35 anos, sem casa, sem dinheiro, sem emprego, sem nada, tendo que recomeçar do zero e ainda tendo crise de meia-idade.
Byron, Walt e Sylvia: O trio confusão e diversão.

Eu não sei se eu gostei por que me identifiquei com a personagem e seus conflitos, ou se é por que toda jornalista é como ela, ou a maioria das mulheres são assim. Mas achei o filme quase autobiográfico, mas creio que muitas mulheres se identificarão com Sylvia. E vão rir demais com as desventuras, loucuras, dialogo interessante, inteligente, ágil e mordaz.

O que gostei do filme é isso, além do plano de câmera hiper invasivo, a velocidade do filme, ele é rápido, ágil, segue a cadencia de um estalar dededos, os diálogos são rápidos, como um pingue-pongue, e os personagens vem e vão nas suas confusões rapidamente. Como toda comédia romântica, mesmo essa com um toque inteligente onde também se critica os meios e programas matinais, existem muitas cenas engraçadas, a maioria protagonizada pelo trio: Sylvia, seu irmão Walt e o melhor amigo do irmão e vizinho Byron.

Os pontos altos do filme são os surtos de Sylvia, pois quando ela sai do controle é diversão na certa, pois ela promove aqueles barracos engraçados de se ver, por que perde o limite e fala tudo que vem na mente, e bota pra quebrar mesmo. É muito bom o filme, eu me diverti demais, ele é na medida certa. Não é ridículo demais (como um que falarei futuramente) e nem meloso demais, é simples e melhor do que o esperado. Até não vou me estender no review para não estragar a surpresas que o filme reserva.






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